quarta-feira, 12 de maio de 2010

Li, gostei, compartilhei!

Todas as paroxetinas são acentuadas


Um mês de antidepressivo e volto ao consultório da psiquiatra. Preciso contar o que mudou. Bom, antes, quando fechavam a porta do avião, eu pensava “quando eu vou começar a morrer?” e agora eu penso “quando é que vão servir o lanchinho de pernil vencido?”. É, substituir a morte por um lanche por apenas 48 reais a caixinha com 10 comprimidos de 20 mg me parece bem interessante. Acho que estou bem.

Ela tinha avisado que eu sentiria fome, só não imaginei que seria de meia em meia hora. Só nunca me imaginei comendo banana com pão de queijo às quatros da manhã. E pior: com gemidos musicalizados. Do tipo: cara, como a vida é boa.

Acho que tô bem. Quando o trânsito para eu não penso mais que meu miocárdio vai explodir junto com uma veia da testa e eu, tão bonitinha, vou me dissipar pelo mundo entre tripas, bostas e sangues. Penso apenas “hmmm, olha só, se o trânsito não tivesse parado, eu não teria visto que abriu uma franquia do “amor aos pedaços” nessa avenida. Hmmmmm.

Acho que tô bem. Não me mordo mais dormindo, tensa, tipo “de onde viemos e para onde vamos” ou pior “se Deus não existe, como faz?”. Eu acordo pra morder, quer dizer, comer. E Deus deve existir, caso contrário, não existiria a banana com pão de queijo às quatro da manhã. E eu não sei de onde eu vim, mas iria fácil, agora, a uma pizzaria.

Eu acho que estou bem. Não tenho mais pânico de atravessar a rua, de lugar fechado, de compromisso, de túnel, de trovão, de ficar doente, de cair dura, de enfartar, de calor. Mas, pra falar a verdade, tá me dando muita fome e eu queria ir embora agora. Eu tô bem. Tá tudo bem. Ah, sim, a receita, obrigada. Hmmmm receita! Vou pedir pra minha mãe fazer aquele bolo de…Voltar daqui um mês? Claro, se eu ainda passar pela porta.
 
Texto de tati Bernardi.

sábado, 1 de maio de 2010

Pressa.


E eu não tenho pressa!

Não sei qual o motivo, mas não tenho pressa, nenhuma pressa!
O que vai acontecer amanhã? E depois? O que me espera? O amor? A dor? O nada?
Não sei, e não me interessa!
Aprendi que o tempo pode ser meu aliado e não um inimigo.
Que os anos que passaram não trouxeram idade e nem marcas. Trouxeram experiência, bagagem, sabedoria...
Os dias passam corridos, as pessoas passam correndo. E eu? Ahh, eu ando devagar, aproveitando cada minuto, admirando a aurora, observando a lua, contando estrelas, vivendo, pensando...E eu só ando devagar, não tenho hora pra chegar.
Não gosto de roteiros pré definidos, odeio rotina. vivo cada dia como se fosse o último...E vá saber? As vezes é... Ou não. Mas e se for?
Assim como a lua não tem pressa de chegar, o sol não tem pressa de se por, o inverno não tem pressa de chegar, a primavera não tem pressa de ir...Assim sou eu. 
E eu? Eu não tenho pressa!
E você, tem pressa de que?

“Calma, tudo está em calma. Deixe que o beijo dure...Deixe que o tempo cure. Deixe que a alma, tenha a mesma idade que a idade do céu.”






Se eu pudesse dar 4 conselhos...

. Assuma atitudes corretas diante da vida.


Pare de fugir e viver superficialmente, pois isto só trará desarmonia em sua vida. Encare a vida de frente e mergulhe para além da superfície para descobrir suas verdades e realidades. Resolva os problemas que a vida lhe apresenta e você descobrirá que solucioná-los contribuirá para seu crescimento interior. Ajudar a resolver problemas coletivos também contribui para o crescimento e estes jamais devem ser evitados.



2. Viva boas crenças.

As leis que governam a conduta humana se aplicam tão inexoravelmente como a lei da gravidade. Obediência a essas leis nos conduz à harmonia; desobediência leva-nos à desarmonia. Uma vez que muitas dessas leis são do domínio do senso comum, você pode começar praticando todas as coisas boas em que você acredita. Nenhuma vida pode atingir a harmonia a menos que crença e prática estejam, igualmente, em harmonia.



3. Encontre seu lugar no Plano da Vida.

Você tem um lugar no esquema das coisas. Qual é este lugar você só o saberá olhando para dentro de você mesmo. Você pode começar a viver de acordo com isto, fazendo todas as coisas boas para as quais sente-se motivado e atribuindo a esta prioridade todas as coisas superficiais que, em geral, ocupam a vida humana.



4. Simplifique a vida a fim de estabilizar harmonia entre o bem-estar interior e exterior.

Posses desnecessárias são cargas desnecessárias. Muitas vidas são sobrecarregadas não só com coisas desnecessárias mas também com atividades sem sentido. Vidas sobrecarregadas são vidas desarmônicas e requerem simplificação. Os desejos e necessidades podem ser uma mesma coisa na vida de uma pessoa, e quando isto acontece, há um senso de harmonia entre o bem-estar interior e exterior. Tal harmonia é necessária não só em termos da vida individual, mas, também, da vida coletiva.

Que tal começar a colocar em prática hein?

Tolerância...



Muitas vezes confundimos tolerância com conivência.
Tolerância é a habilidade de conviver, com respeito e liberdade, com valores,conceitos ou situações que, nem sempre, concordamos, portanto, há convivência mas, não há, obrigatoriamente, concordância.
Conivência é a convivência em que, mesmo não concordando com certos valores, conceitos e situações, deixamos de expressar nosso parecer desfavorável, não refutamos mesmo que só em pensamento e, não reprovando,estamos tacitamente autorizando, aceitando, gerando cumplicidade.
Deus é tolerante com o pecador, não com o pecado. Se Deus fosse tolerante com o pecado, seria pecador também, o que é uma blasfêmia.
Pode-se viver com pecadores e ser tolerante, sem ser conivente.
Devemos ser tolerantes com nossos filhos quando eles erram, não podemos ser omissos e coniventes com o erro, devemos expressar nosso descontentamento e corrigir o desvio. É dever e responsabilidade detodo o pai.
É preciso praticar a tolerância com a família, amigos, no trabalho bem como na sociedade em geral...
A tolerância também esta ligada à democracia, pois a tolerância nos faz admitir, que nosso voto seja vencido, acabando-se os argumentos, feita a votação; o resultado tem que ser respeitado e apoiado para o bem da causa maior, isso nos parece que seja um sentimento, ou melhor dizendo, uma atitude tolerante.
Mahatma Gandhi afirmou: Desconfie das pessoas que vendem ferramentas, mas que nunca as usam, ou seja, como pregamos tolerância se dela não fazemos uso. Portanto a prática da tolerância é indispensável para todo aquele que a exige.
Shakespeare disse “não importa” o quão boa seja uma pessoa, ela vai
feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso”.
Devemos ser tolerantes com atos destemperados e isolados de irmãos, tolerante com o desconforto causado por quem eu jurei proteger e defender, ser bondoso ao extremo em não tomar partido até que tudo seja esclarecido, pois o fato de não fazermos juízo precipitado, é uma das faces da tolerância.
Em síntese, precisamos ser tolerantes com a intolerância do outro,
para que ele reflita e passe a seguir o nosso exemplo.
A tolerância está na Sabedoria e faz se sentir na Força e na Beleza, através dos ensinamentos, no respeito à individualidade e ao direito do outro.