Me desmancho, me recomponho. O peso do mundo nas costas é
brincadeira de criança. Sento e refaço os pontos, estou em todos os cantos e
isso me cansa. Disfarço as olheiras com cultura – são noites em claro lendo
desesperadamente livros onde a mocinha tem final feliz-. Eu sou mocinha? Eu sou
a bandida? Quem eu sou, afinal? Poderia te levar onde não existe razão e que
não fosse preciso motivos para explicar. Onde apenas eu possa te completar e
você me bastar. Mas na maioria das vezes estou muito cansada então proponho
esse filme e essa pipoca. Aceite essa
procrastinação, é de todo coração. Proponho um passeio nesse meu devaneio,
passeia sua boca em mim? Te espero acordada, na verdade sempre ligada, um pouco
de silêncio seria bom dentro da minha cabeça. Mas não pense que é queixa, meu
cansaço aparente some de repente se ouço a sua voz. A ideia era um decassílabo,
mas como acima foi dito, vence a procrastinação. Ás ideias contrárias, o café
na toalha, a chamada perdida, a vida, a vida! Mas se você vem eu repito, pra
você eu não minto, e conto direitinho como acho que perdi a razão. Encontro em
seus braços esperança, aí eu descanso, em sorrisos ou prantos afinal, sempre
cabe ao amor te aliviar do que te cansa.
quinta-feira, 16 de maio de 2013
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