quinta-feira, 15 de julho de 2010

Alguém chamado Alfredo.

Você está em casa em um sábado à noite. Tudo o que você quer é curtir sua pipoca, quem sabe um vinho e brincar com o controle remoto. Não, o João não ligou. Talvez tenha dormido, talvez esteja trabalhando... você está se enganando! Ele não quis te ligar!

Você passa os canais da TV como se o controle remoto fosse seu cardápio a La carte, onde você pode saborear uma romântica comédia que te fará chorar, ou um amedrontador filme de terror que te fará chorar, ou uma comédia que será tão engraçada que te fará chorar. Porque afinal, ele não ter ligado é o motivo do teu choro. Mas você é uma mulher moderna que não chora por homem. Você vai até a cozinha e abre a geladeira: “Merda de dieta” Você pensa. Na geladeira só tem coisas naturais. Que mulher em casa sábado a noite quer comer “coisas” naturais? Então você pega o telefone: “Ligo pra ele?!” Nãooo, você não liga. Você é uma mulher bonita, interessante e inteligente. Se ele quer correr atrás de “rainhas do funk” é problema dele! Será que ser rainha do funk te fará mais feliz? Será que ser burra é mais inteligente?! Não, você não acha isso. Você não gastou 4 anos de faculdade por nada. Teria gasto 4 anos em uma academia.
Você quer alguém que te ouça, que te admire, que te respeite. Não pela quantidade de seguidores no twitter, mas pela sua capacidade de pensar e de ser quem você é.
Então você solta o telefone, e pega de novo, dessa vez decidida a fazer uma ligação: “Alô, é do delivery?!” Sim! Você vai pedir uma pizza enorme, com tudo o que você tem direito. Afinal, você está em casa, em um sábado à noite, sozinha, com “Carmem Electra” na TV e você precisa de carboidratos para se sentir viva. Uma segunda chamada em quanto você fala com o delivery: “Alô? Oi amiga...” Era a solução dos seus problemas! Sua amiga estava te convidando a conhecer um amigo dela: “O Alfredo” E você não hesitou. Vestiu sua roupa mais bonita e foi ao encontro dele, pensando que ali poderia estar à solução de seus problemas: Esqueceria o João e seria feliz para sempre.
Você chegou à casa da sua amiga e foi recebida com festa. Todas as suas outras amigas solteiras também estavam lá. Conversaram, beberam vinho e no final da noite quando você já havia esquecido o João, você lembrou do Alfredo: “Cadê o Alfredo?” Você perguntou. Então veio o ‘Alfredo”, uma deliciosa pasta italiana, regada com muito molho a bolonhesa. E você se sentiu a mulher mais feliz do mundo. Afinal, não era o João que você queria, era alguma “referencia” masculina. E “Alfredo” com todo seu sabor apaixonante, fez você esquecer de vez o João, e ter uma noite deliciosa ao lado de suas amigas. Lembrando mais uma vez que você não precisa de uma figura literal masculina na sua vida. Pode ser o “Alfredo”! Um carboidrato danado de gostoso.

9 comentários:

  1. caraca paulinha. Ficou muito maneiro. segue essa linha mesmo. voê é muito boa! parabéns! kkkkkkkkkkkkkkk morrendo de rir até agora.

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  2. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Eu quero um Alfredooooooooooooooo
    Muito bom! Caraca você é demais!

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  3. shushsuhsuhsushushsuhsuhsushushsuh que maneiroooooo

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  4. Paulinhaaaaaaaaaaaaaa como faz pra conseguir um Alfredo hein? hahahahhahahaa muito bom

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  5. o alfredo é o ricardão do seculo 21? porra paulinha deixa as minas ligar pra nós poxa...

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  6. Paulinhaaaaa....
    Perfeito...O " Alfredo" é o cara...
    E vc...a perfeita 'entendedora' das mentes femininas...
    Adorooo=]
    continue assim...adorei...!!!

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  7. Engraçado, parece com a minha historia do Luis Alfredo!!!!hehehehehe
    ta lindo amiga!!!!
    beijos!!!

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